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sábado, 6 de agosto de 2022

Haikai urbano (74)

Alfred Stieglitz, From My Window at An American Place, North, 1931

Desejo infinito
no coração da cidade.
Sombra de Babel.

sábado, 25 de junho de 2022

Haikai urbano (73)

Wolfgang Suschitzky, Charing Cross Road, London, 1938
Os livros abrem-se
ao prazer de quem os olha
e neles se vê.

domingo, 24 de abril de 2022

Haikai urbano (72)

Otto Wunderlich,  Alhambra, Salon de Embajadores (Granada), 1920s
A luz do silêncio
cai sobre o vazio da tarde.
Sombra sobre sombra.

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Haikai urbano (71)

André Kertész, Pont Neuf, Paris, 1931
 Era a ponte nove
e caminhava em silêncio.
Obscuras paixões.

terça-feira, 29 de março de 2022

Haikai urbano (70)

William Henry Fox Talbot, Old Waterloo Bridge, London, ca. 1846
Murmúrios das águas
ao passar p'la velha ponte.
Um rio em silêncio.

sexta-feira, 11 de março de 2022

Haikai urbano (69)

Greg Girard, Yokosuka, Japan, 1976
 Eis a noite aberta
pela espada luminosa
da escuridão.

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Haikai urbano (68)

Paul Himmel, Brooklyn Bridge View, 1950

Da ponte, um anjo
vigia o fluir das águas.
 Cidade sombria.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Haikai urbano (67)

Nikias Skapinakis, Quintais de Lisboa, 1956
Quintais de Lisboa,
sombras vindas do passado,
imagens que ecoam.
 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Haikai urbano (66)

Júlio Pomar, Ruínas do Carmo, 1956
Ruínas do Carmo,
luz perdida na cidade.
Vozes de Lisboa.
 

sábado, 23 de janeiro de 2021

Haikai urbano (65)

Marcel Dieulafoy, Basílica da Estrela, anterior a 1913

As torres da Estrela
erguem-se aos céus de Lisboa.
Coração tão trémulo.

sábado, 28 de novembro de 2020

Haikai urbano (64)

João Hogan, Casario de Lisboa, 1952
Ocres de Lisboa
tecem teias de silêncio
no sol da memória.

domingo, 18 de outubro de 2020

Haikai urbano (63)

Francisco d’Almada, Recanto de Lisboa, 1984
A velha cidade
respira sombras de pedra
e luz dos recantos.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Haikai urbano (62)

Carlos Botelho, Lisboa, 1936
Os velhos telhados
jazem presos ao Outono.
Os dias de Lisboa.
 

domingo, 13 de setembro de 2020

Haikai urbano (61)

Nadir Afonso, Babilónia, 1970
Pura Babilónia
vinda no vento da noite.
Promessa esquecida.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Haikai urbano (60)

Terreiro do Paço (autor e data desconhecidos)
As sombras sonâmbulas
sonham-se em sonhos de água. 
Tágides do Tejo.

sábado, 15 de agosto de 2020

Haikai urbano (59)

João Hogan, Casario de Lisboa, 1952
Casario de Lisboa,
sombra duma sombra antiga.
Pólen da memória.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Haikai urbano (58)

Francis Smith, Lisboa - Alfama, 1920
Gente sobe e desce
entre o casario de Alfama.
Ecos de Lisboa.

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Haikai urbano (57)

Nadir Afonso, Lisboa
 Tão leve Lisboa
nas asas sombrias do corvo.
Água, vento e luz.

terça-feira, 28 de julho de 2020

Haikai urbano (56)

Carlos Botelho, O Tejo, 1967
Lisboa sonhada
em ruas de cor e silêncio.
Murmúrios de luz.

sábado, 20 de junho de 2020

Haikai urbano (55)

Toni Schneiders, Familienbild, Lübeck, 1950
Velhos gatos olham
a rua onde ninguém passa.
Uma mulher cala-se.